Onde está a verdade?
A vaca só come erva, logo é vegetariana! O telefone tem campainha, a escola tem campainha, logo a escola é um telefone! Alguém acredita? Mas estas incorreções, sem fundamentação empírica, podem ter eco e quando universalmente denunciadas já muitas voltas ao mundo foram dadas, já outros gladiadores estão em cena. Ver num jornal norte-americano que Donald Trump negoceia com Kim Jong-un e guerreia com Xí Jìnpíng, só pode ser com a intenção de baralhar o seu opositor Joe Biden. Os media baralham e dão as cartas, fazem a pergunta e dão a resposta (como se a resposta não fosse fruto da pergunta!), promovem marchas para a clareira da inocência.
António Costa deu uma entrevista de quase duas horas (ontem à noite, na TVI) quando podia (tudo espremido) dizer o que de válido interesse disse em meia hora. Na política portuguesa a esquerda e a direita confundem-se, as diferenças, quando aparecem, destroem-se umas às outras. As ameaças da esquerda de não votar no orçamento do PS é para levar a sério? Alguma vez a esquerda vai ajudar a dar poder à direita que não os pode ver? “Venham mais cinco”, na voz de Zeca Afonso (https://www.youtube.com/watch?v=cWopJ3ptGyE), porque o disco dos novos cantores só faz ruído.
No dia de hoje, a depressão “Bárbara” está a passar por Portugal. Nada de mais tempestivo podia acontecer no meio da incontrolável Pandemia que as estatísticas, instáveis, tendem acalmar os ânimos. No Sri Lank (República Socialista), país insular asiático, o combate à fome faz ressurgir cenas de canibalismo, com fé em Deus. Até que alguém consegue escrever um livro sobre “Militares Assassínios (...)”, afirmando que todos os que combateram na guerra e mataram o inimigo “podem ser considerados assassínios?”. Será que se interpreta os militares portugueses que combateram em África com tal epíteto? Onde está a verdade? Sorte para os que nada sabem!