O Papa Francisco esteve, esta manhã, na Biblioteca Apostólica do Vaticano, tendo sido recebido pelo arcebispo madeirense D. José Tolentino Mendonça. Segundo a Agência Ecclesia, foi uma visita surpresa do Papa, e na conta oficial da Biblioteca, @VaticanLibrary, estão publicadas várias fotos da visita, com o pontífice e o arquivista e bibliotecário da Santa Sé.
D. José Tolentino Mendonça iniciou funções na Santa Sé a 1 de Setembro. A Biblioteca Apostólica do Vaticano é vista como um “instrumento da Igreja para o desenvolvimento, a conservação e a divulgação da cultura”. São “tesouros riquíssimos de ciência e de arte aos estudiosos que investigam a verdade”.
São quadros de Paula Rego “a pintora portuguesa mais aclamada a nível internacional”, a par de Maria Helena Vieira da Silva. Pinturas que ilustram parte da exposição do escritor Eça de Queiroz, na Fundação Gulbenkian. Paula Rego nasceu em Lisboa (26 de janeiro de 1935) mas tem laços familiares a Inglaterra, onde tem residência. A sua “Casa de Histórias”, em Cascais, tem por desiderato “promover a divulgação e estudo da sua obra".
O reconhecimento do seu trabalho, desde o expressionismo ou surrealismo, tem merecido várias distinções, entre as quais o “Prémio de Verão da UCL Slade School of Fine Art em 1954, Prémio Celpa/Vieira da Silva de Consagração e o Grande Prémio Soquil. Em Junho de 2010 recebeu da Rainha Isabel II a "Ordem do Império Britânico com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as artes”. Para além da “Grã-Cruz da Espada Ordem Militar de Sant´lago da Espada" e o “Doutoramento Honoris Causa da Universidade de Lisboa".
Em junho de 2015, a sua obra “"The Cadet and his Sister" (O cadete e a irmã), um acrílico sobre papel em tela, de 1988, foi arrematado por 1 614 795 euros (um milhão, seiscentos e cartorze mil, setecentos e noventa cinco euros), um novo recorde da artista, num leilão da Sotheby´s".
A obra de Eça de Queiroz com pinturas de Paula Rego, na Gulbenkian, em Lisboa. Uma exposição que se recomenda.