Primeiro efe (F) : O Santuário de Fátima registou, neste dia 13 de Maio, uma grande enchente de fiéis provenientes de várias partes do mundo. Católicos mas também muçulmanos, hindus e de outras religiões. No 101.º aniversário da aparição de N.Senhora aos pastorinhos, em 1917, Fátima mantém a assunção de altar do mundo.
Segundo efe (F): O Futebol continua a apaixonar multidões como a criar desilusões. Neste dia 13 de Maio, último jogo da Liga profissional portuguesa, época 2017-18, estava em disputa dezenas de milhões de euros para o clube que ficasse na segunda posição: Sporting ou Benfica? Venceram as águias, perderam os leões. Leões sem juba, sem garra e sem brio. Porto foi campeão.
Terceiro efe (F): Um Fado que intencionalmente trocamos por Festival da Canção da Eurovisão. Lisboa e Portugal estiveram no ecrã de 200 milhões de telespectadores em todo o mundo. Toda a crítica internacional considera o Festival da Eurovisão em Lisboa como o melhor de sempre. Um acontecimento histórico, uma mais valia promocional, económica e financeira para o nosso país.
Dos três efes (FFF), apenas o F do futebol anda de cócoras, com ares de vedeta e de doentia alienação. O futebol português já nem para consumo interno consegue corresponder às muitas promessas feitas. Os três clubes (Porto, Benfica e Sporting) são grandes pelo património conquistado no passado no mais são tão pequenos como todos os outros clubes. Nas provas europeias = zero.
Em Portugal e no Mundo, Fátima e Fado continuam muito à frente do Futebol. Uma questão de autenticidade cultural. Basta uns tropos para que, de reptente, tudo se esclareça. Tudo se descobre, pelas melhores como pelas piores razões.