Faleceu Ara Gouveia, pintor do traço clássico embevecido pelo geometrismo que dava à sua criatividade. Um clássico da pintura contrastante, irradiante de intensa coloração. São muitas as exposições de Ara Gouveia ao longo dos anos, bem como distinções honrosas recebidas.
Tinha formação académica aquém e além fronteiras. Foi discente de pintura na Academia de Belas Artes da Madeira e na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Nos finais dos anos 60, foi viver para Bruxelas, ao abrigo do Estatuto do Alto Comissariado para Refugiados das Nações Unidas. Em 1968, tirou o curso de Pintura Decorativa da Academia Real de Belas Artes da Bélgica. No ano seguinte, ainda em Bruxelas, formou-se em Cenografia.
Um adeus, aos 71 anos. Permanece a obra ímpar de um dos mais inconstantes e talentosos pintores da sua geração. A luz dada às suas obras por cá vão continuar a brilhar!
Portugal entrou no outono com temperaturas de verão. Os dias começam a ficar mais curtos mas o sol e o calor fazem os termómetros subir para os trinta e mais graus quando, nesta altura do ano, o normal seria temperaturas mais baixas. As reservas de água nas albufeiras estão a ficar aquém do desejável, a agricultura ressente-se e a seca deixa rastos de desolação. Tudo quanto acontece fora de tempo gera alterações com consequências imprevisíveis. Nas imagens: o rio deixa o barco semi-encalhado e a panorâmica mostra a cor quente do momento.